A exposição “Caldeirão Vivo” que está em cartaz no espaço de
eventos do mercado central de Fortaleza retrata uma história que poucos conhecem,
o ensaio fotográfico nos conta o que aconteceu no sitio caldeirão em 1937.
Situado
no interior do Crato-CE e liderado pelo beato José Lourenço fiel seguidor de Padre Cícero, Caldeirão era uma comunidade de camponeses católicos que
pregavam o coletivismo comunitário e autossustentável e acolhia pessoas de
todas as regiões que buscavam melhoria de vida, porém o crescimento do caldeirão começou a incomodar as autoridades cearense da época ocasionando a expulsão dos
moradores e a destruição do local.
O trabalho dos jornalistas Leandro freire e Sheyla castelo
Branco se dar em dois momentos, o primeiro é composto por um ensaio fotográfico
experimental com 29 fotografias registradas durante as romarias de setembro que
relembram o massacre e nos leva até o povoado do caldeirão através das imagens
e o segundo é um vídeo-documentário que nos conta um pouco do que foi o povoado
e a importância do beato Jose Lourenço para a comunidade, narrado pelo senhor
Raimundo Batista de Lima, único morador que ainda resiste as dificuldades do local.
A exposição permanece em cartaz no mercado central até o dia
20 de março e já foi premiada pelo IV Edital das Artes da Secretaria
da Cultura de Fortaleza (Secultfor).
Por: Rosivan Lima
rosyvann@hotmail.com